Imagem do tópico
28/07/2021

Modos de Ventilação Pulmonar

Os ventiladores pulmonares devem oferecer diferentes modos ventilatórios que determinam como o paciente e o ventilador irão interagir durante o suporte.

Existem modos ventilatórios em que o aparelho assume por completo a mecânica da respiração, pois o paciente não tem condições de realizar nenhuma das etapas do ciclo e há outras onde há uma interação onde o paciente é estimulado pelo ventilador e tem maior participação e executa algumas etapas.

Os modos ventilatórios são definidos conforme o modelo de ventilador pulmonar e o paciente selecionado.

Abaixo as principais modalidades de ventilação por pressão positiva:

Ventilação controlada a volume (VCV): Neste modo, fixa-se a frequência respiratória, o volume corrente e o fluxo inspiratório. O início da inspiração (disparo) ocorre de acordo com a frequência respiratória pré-estabelecida no aparelho. O disparo ocorre exclusivamente por tempo, caso o ajuste da sensibilidade esteja desativado. A transição entre a inspiração e a expiração (ciclagem) ocorre após a liberação do volume corrente pré-estabelecido em velocidade determinada através do fluxo (relação ou tempo inspiratório). Se o paciente realizar esforços inspiratórios e as sensibilidades estiverem adequadamente ajustadas, o modo ventilatório passa a ser assistido-controlado. Nessa situação, a frequência respiratória monitorada pode ser significativamente maior que a ajustada.

Ventilação com pressão controlada (PCV): Neste modo ventilatório, fixa-se a frequência respiratória, o tempo inspiratório e o limite de pressão inspiratória. O disparo, caso o ajuste da sensibilidade esteja desativado, é determinado exclusivamente de acordo com a frequência respiratória e a ciclagem acontece de acordo com o tempo inspiratório. O volume corrente passa a depender da pressão inspiratória pré-estabelecida, das condições de impedância do sistema respiratório e do tempo inspiratório selecionado pelo operador. Se o paciente realizar esforços inspiratórios e as sensibilidades estiverem adequadamente ajustadas, o modo ventilatório passa a ser assistido-controlado. Nessa situação, a frequência respiratória monitorada pode ser significativamente maior que a ajustada.

Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV): Neste modo, o ventilador permite a combinação de ciclos controlados, em frequência predeterminada, com ciclos assistidos e espontâneos, estes com o auxílio da pressão de suporte. Para se obter o IMV neste modo, basta desativar a pressão de suporte configurando a pressão de suporte igual a zero (ΔPS=0) ou as sensibilidades de fluxo e de pressão, iguais a zero.

P-SIMV: Neste caso, fixa-se a frequência respiratória, a pressão inspiratória e o tempo inspiratório, além do critério de sensibilidade para a ocorrência do disparo do ventilador pelo paciente.

V-SIMV: É possível fixar a frequência respiratória, o volume corrente e o fluxo inspiratório ou a relação ou o tempo inspiratório, além do critério de sensibilidade para a ocorrência do disparo do ventilador pelo paciente.

Ventilação com pressão de suporte (PSV): Com essa modalidade, o paciente recebe níveis de pressão positiva constantes durante a fase inspiratória. Assim, a frequência respiratória é espontânea, sem a necessidade de ajuste pelo operador, mas assistida pela pressão positiva do aparelho. Quanto maior a pressão de suporte, maior o trabalho do ventilador e menor o esforço físico do paciente.

Pressão contínua nas vias aéreas (CPAP): Neste modo, a ventilação é espontânea, mas a expiração ocorre contra uma resistência, fazendo com que haja aumento da pressão nos pulmões ao final da expiração. Este nível de pressão ao final da expiração é predeterminado pelo operador.

Ventilação de Backup - Resguardo: O ajuste dos parâmetros da ventilação de backup só está disponível nos modos ventilatórios espontâneos. Nos demais, a ventilação de backup é automática e considera os parâmetros ajustados para o próprio modo ventilatório.

Volume controlado com pressão regulada (PRVC): Com esse modo ventilatório ciclado a tempo e limitado à pressão que utiliza o volume corrente como feedback para ajustar continuamente o limite de pressão. Os três primeiros ciclos respiratórios são no modo volume controlado, permitindo ao ventilador calcular a mecânica respiratória. Nos próximos ciclos a ventilação é distribuída com limite de pressão e ciclada a tempo para alcançar 60 % do volume ajustado. A cada ciclo o ventilador ajusta o limite de pressão (5 cmH2O para cima) conforme o volume corrente distribuído no ciclo prévio, até alcançar o volume corrente indicado pelo operador. Se o paciente realizar esforços inspiratórios e as sensibilidades estiverem adequadamente ajustadas, o modo ventilatório passa a ser assistido-controlado. Nessa situação, a frequência respiratória monitorada pode ser significativamente maior que a ajustada.

Ventilação por pressão limitada (PLV): Neste modo ventilatório de fluxo contínuo, fixa-se a frequência respiratória, o tempo inspiratório e o limite de pressão inspiratória. O disparo, caso o ajuste da sensibilidade esteja desativado, é determinado exclusivamente de acordo com a frequência respiratória, porém a ciclagem acontece de acordo com o tempo inspiratório. O volume corrente passa a depender da pressão inspiratória pré-estabelecida, das condições de impedância do sistema respiratório e do tempo inspiratório selecionado pelo operador. Se o paciente realizar esforços inspiratórios e as sensibilidades estiverem adequadamente ajustadas, o modo ventilatório passa a ser assistido-controlado. Nessa situação, a frequência respiratória monitorada pode ser significativamente maior que a ajustada.

Conheça os modelos de VENTILADOR PULMONAR DA FABRICANTE MAGNAMED